quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

dια 21 ▫ Google: Chuck Norris

Esse post aqui vai em homenagem à , que me mostrou onde en... quer dizer...
aquela brincadeira que você pesquisa pelo Chuck Norris e recebe um resultando sinistro:
“O Google não procura pelo Chuck Norris porque você não encontra Chuck Norris, ele encontra você”.

E pra quem não acredita e quiser tentar:
Abra o Google > Digite Find Chuck Norris > Clique em Estou com Sorte



E acho que a parte mais engraçada de tudo isso são as últimas linhas:
“Sugestões: Corra, pois ele vai te encontrar – Tente uma personalidade diferente” 'KKKKK...
Mas não confiem nessas minhas traduções, que um dia me fizeram bombar na aula de inglês.

Obrigado, Má, por ter ajudado a "encontrar" isso que eu tanto "procurava",
e obrigado também por ajudar à desvincular o formato "Diário" desse Blog para...
bem... eu nem sei mais o quê é que isso aqui ta virando.

sábado, 16 de janeiro de 2010

dια 16 ▫ Meu primeiro Porre

Querem saber quando foi a primeira vez que enchi a cara? No meu primeiro aniversário!


Er... Brincadeira.



Hoje eu e o Rodrigo saímos pra dar um role em Mongaguá, mas como estava um dia meio que chuvoso, os locais mais movimentados da cidade estavam um tanto vazios.

Andamos em uma tentativa inútil de procurar alguém conhecido, mas o mais perto que chegamos disso foi ver um carinha passando com uma caixa de isopor vendendo garrafas de vinho, cinco reais a unidade; eu e meu chapa decidimos rachar e comprar, para descontrair.
-
Passeamos pelo Centro, olhamos algumas lojas, algumas garotas... enfim.
Sem mais nada pra fazer, virei a metade da garrafa güela à baixo, sem pensar duas vezes, sem pensar nas conseqüências. Senti uma pequena tontura, mas nada tão forte, e então seguimos rumo ao parquinho.
-
Passaram-se menos de 1 hora e eu já estava um pouco alegre; bem alegre; tá bom, bastante alegre. À ponto de ver um cara que nem gosto tanto da minha sala e gritar o nome dele no meio da Av. Dudu Samba – o que foi até legal, pois ele estava acompanhado de uma mina.

Demos um role na Feirinha e ficamos mexendo nas bijous e pertubando os venderoes.
Paramos na lojinha que vende uns artigos de Rock e Reggae, e toda vez que eu passava lá quando tinha uns 13 anos, perguntava: “Vende munhequeira toda preta?”, porque desde que eu comprei uma com um "A" de Avril Lavigne, fui zoado bastante e daí então, nunca mais comprei nada com estampas. Pra minha surpresa o cara disse que tinha, e quando percebi eu já tinha dado o dinheiro pra ele. E o Rodrigo, pra diferenciar, comprou uma pulserinha do Reggae, com aquelas cores da mac... digo, da bandeira da África.

Eu nunca tinha ficado tão bêbado assim. Acho que foi o maior mico da minha vida.
Fiquei cantarolando pra lá e pra cá, dançando na calçada, as pessoas me olhando...
E disse o Rodrigo que uma gordinha chegou do meu lado e ficou cantando a música “Can't Take My Eyes Off Of You” do Frankie Valli, que pra quem não conhece de nome é aquela assim:
I Love you, baaaby [...] I need you, baby, trust me when I say!


Uma das poucas coisas que me lembro foi de ter visto uma amiga por lá, a Noelle, aquela lá que imitou a tigresa no primeiro dia de aula.
Quando me encontrei com ela eu já tava bem tonto; ia pra onde me levassem, fazia o que os outros quisessem e ficava aonde me largasse.
– Olha o Raul! Nossa, ele ta bêbado. Primeira vez que eu vejo ele aqui, e ainda ta bêbado! rsrs
– Né... ele bebeu vinho, e ficou assim – fez o favor de contar o Rodrigo :B
– Nossa... vinho quando você bebe 1 litro vomita 2. Essa aqui é minha irmã, a Larissa.
– Oii! \o_ – eu disse.
– Esse ae que é o Raul Izar? Do Blog? Do Twitter?
– OXÊÊ! Eu to famoso??
– Eu vejo você no Orkut da Noelle. Direto roubo a sua Colheita Feliz pelo dela!
– Pow, Colheita Feliz é Mara, hein?!

Conversei um pouco com ela até que reparei...
“Cadê a suuas priimaas?” – “Não são minhas primas, são minhas irmãs!” – ou pelo menos foi isso que eu lembro ter ouvido.

Não demorou muito pra surgir a idéia de querer queimar meu filme, e ela não perdeu a oportunidade de tirar uma foto minha.

Mas agora da uma olhada na situação da imagem...

Pow, Noelle, quem era o bêbado da história? :S


Após um tempo, a Noelle fugiu e eu e o Rodrigo demos uma volta por ali.
Teve um momento que eu não agüentei e caí deitado no chão, e ainda lembro de um cara ter passado do meu lado dizendo: “Porra, esse aí ta pior que eu!”, e do Rodrigo, filho-da-mãe, saiu correndo fingindo que não me conhecia, mas pior foi pra ele, que teve que me ouvir ficar gritando: “Não me aabandooona! Me esperaa!”... e foi bem nessa hora que eu levantei pra deitar no banco e vomitar. Vomitei pra caralho, e o pior é que não tinha sido tudo.

Decidido a me fazer melhor, o Rodrigo tentou me arrastar até uma padaria, tentando me convencer a tomar café. E ao entrar lá, comemos um negócio duro de calabresa (sem maliciais), acho que feito na manhã retrasada, que o rapaz nem quis dar um desconto; e falando em desconto, acabei de me lembrar que quem pagou os lanches foi eu ¬¬'.
Espero que esteja lendo, Rodriguez!

Bem, nada me fez melhorar, então demos a sorte de pegar uma lotação que tava passando à caminho da casa do meu pai.
A lotação tava cheia, mas consegui um lugar pra sentar, e depois disso eu apaguei, só acordando umas duas ou três vezes pra vomitar vinho com calabresa na janela, na munhequeira, no meu braço, na minha calça, no meu sapato e por aí vai.


Chegando em nosso destino, o Indrigo me acordou com uns tapas, e saí correndo da lotação tentando esconder do cobrador a merda que eu tinha feito, o que deu certo, pois não ouvimos reclamações. Segundo o Rodrigo, o cara foi perguntar se ele tava com um bêbado que fez a maior sujeira na lotação, mas isso foi só dois dias depois.

Na casa do meu pai, fiquei caído na escada, sem força alguma para subir, pensando na porquisse que eu tinha feito, e tentando descobir uma maneira de entrar sem ser notado. Meus pensamentos foram interrompidos quando senti mais vontade de vomitar. Vomitei 3 vezes seguidas na escada. Vomitei mais do que tinha bebido.

Já lá em cima, fui empurrado até o banheiro, onde fui forçado à ficar semi-nu e tomar um banho de água-gelada, e depois ouvir o Rodrigo falando que não era pra mim ir dormir molhado, o que eu agora sóbrio concordo que não teria sido uma boa idéia.


Bem, eu não sou bom com textos narrativos. Eu não sou bom com nada.
Acho que pior que isso, só mesmo a ressaca...

Detalhe: Eu não bebi somente vinho nesse dia, antes que comecem a pensar que sou fraquinho.

Escrito: 26/02/2009 - Finalizado: 27/02/2010 – Postado: 27/01/2010

dια 16 ▫ Bizarrices

Existem pessoas bizarras...
O que devemos fazer para se tornar uma pessoa bizarra?
Você já parou pra pensar que tal coisa em você é bizarra?

Quais motivos me levariam à bizarrice?
Eu sou bizarro porque quando urino não coloco a mão no bilau?
Eu sou bizarro porque quando acho uma garota bonita em um filme,
guardo o nome dela pra depois salvar fotos encontradas no Google dentro do meu HD?
Por que só consigo dormir depois da 1h da manhã?
Por que gosto de escrever de madrugada?
Eu sou bizarro por que escrevo coisas sem nexo em um blog sem leitores?
Por ser feio e nem me esforçar pra tentar ficar bonito?
Por ter nascido preto, crescido gordinho com cabelo liso
e virado um adolescente feio do cabelo crespo, da sobrancelha grossa e do pau pequeno?
Eu sou bizarro só porque me apaixono mais facilmente por garotas que conheço pela internet?
Por que gostei muito de uma garota, e só quando começamos a namorar passou tudo?
Por que vez estou careca e na outra com o cabelo enorme?
Eu sou bizarro por que quando fico excitado mordo o lábio inferior com a maior força?
Eu sou bizarro por usar um anel de dragão no polegar sem lembrar que estou usando,
e ficar desesperado atrás dele quando não estou usando?
Eu sou bizarro por não ter ficado com garotas bonitas só porque não estava afim? – essa aí pode se dizer que sou gay, mas não sou.

Afinal... eu sou bizarro por estar tentando encontrar coisas bizarras em mim?
Ou sou bizarro por estar escrevendo um texto sobre possíveis coisas bizarras em mim?
E por ficar colocando no texto coisas desnecessárias?
Como essas três linhas aí de cima?

Enfim, diga você porque eu sou bizarro. E diga também o porquê VOCÊ é bizarro.


Escrito: 16/01/2010 - 01h01m

sábado, 9 de janeiro de 2010

dια 09 ▫

Difícil encontrar o amor verdadeiro...

Tem pessoas que se iludem, tem pessoas que só se apaixonam...
Em outras ele vem só de passagem e algumas ficam procurando a pessoa perfeita.

Você acha que ele dura pra sempre, e quando você esta em um daqueles dias ruins,
acaba machucando a pessoa amada, ou as vezes ela mesmo acaba te machucando.

Aí o que passa pela sua cabeça?
Que o amor não ia durar pra sempre, que você estava iludido, ou tudo aquilo foi só uma paixão...
Você fica depressivo, para você o mundo acabou; não há mais chão, e tudo que você quer é dor.

Quando você pensa em acabar tudo, você lembra da pessoa amada,
dos momentos bons que passaram juntos, aqueles em que riram juntos,
das vezes que ouviu e das vezes que disse "Eu amo você".


Às vezes olho pra você, penso em você, e logo vem em minha cabeça um futuro juntos.
Daí vem tudo que temos em comum, e vejo que temos muito mais coisas incomuns.
Aí já falo pra mim mesmo: “não, ela não é a mulher perfeita”. Mas vejo que estou errado.
Para ser perfeita, basta não ser perfeita.


Hoje, quando conversamos, toda a vontade de brigar, de desistir e jogar tudo fora, passou.
Embora estivesse muito irritado anteriormente, o que pensei nunca acontecer, aconteceu:
amar uma pessoa novamente. O mesmo sentimento fluiu em mim duas vezes.
Aquela vontade de beijá-la, abraçá-la, de estar contigo.
Acho que nunca aconteceria comigo se a pessoa que eu amo não fosse você.


Criado: 21/04/2008 05h14m - Reescrito: 05/01/2010 20h41m - Postado: 09/01/2010 01h32

domingo, 3 de janeiro de 2010

dια 03 ▫ Curtição em Mongaguá - Parte 2

Parte 1: http://raulizar.blogspot.com/2010/01/03a.html

  Depois de fazer muitas travessuras fui dormir, por volta das 15h, coisa que não to acostumado. Desistimos após varias tentativas de fazer funcionar os discos de SuperNatural do Rodrigo, e resolvemos sair e ir pro Centro da cidade.
  Tive que usar a mesma roupa que usei no reveillon, porque na casa do papai não tem nenhuma roupa minha, mas pelo menos eu tava do jeito que gosto, cá camisa-grunge, minha calça-predileta-preta-predileta e o meu tênis novo nem tão novo mas só que agora lavado.
O Rodrigo, fez o favor de ir com uma camisa de dançarino de Axé, e por sorte desistiu da idéia de ir de chinelo, dizendo que “que andar de chinelo convence de que você não é turista”.
  Papai, sem que eu pedisse, me deu R$ 5,00, pra complementar com os 2 que eu já tinha :B, e o Rodrigo descolou 10 com a irmã dele. Dei tchau e fugi de lá, deixando o Rodrigo recebendo os sermões de “volta hora tal” “não se perde” “toma cuidado” e coisas do tipo.

  Conseguimos chegar no ponto bem na hora que tinha uma lotação parada, e eu comecei a correr atrás e o Rodrigo assobiando pro cara não sair. Depois de passado um tempo, subiram 3 garotas e sentaram bem do nosso lado, deram uma olhada em nós dois de cima à baixo e viraram a cara pro lado oposto tornando a conversar. Daí eu e o Rodrigo começamos uma conversa também:
– Ae, Raul, vai pegar sua moto?
– Aham, quando chegar la na Casa da Praia eu pego a minha moto.
Olhei pro lado e vi que as meninas não tavam nem ouvindo, daí comecei mais alto:
– Vamo lá no mecânico que eu acho que meu carro já ta pronto.
– Aham! Pega seu carro no mecânico.
Mais uma vez elas não tavam nem dando atenção, não era pra menos, falavam mais alto que a gente... Fiz ainda uma última tentativa, à pedido do Rodrigo:
– Vai amanhã pra academia?
– Vô pô! – pensei um pouco e cochichei pra ele:
– Mas você não tem cara de quem faz academia!
– Ah, eu sei, mas sei la!
  Depois de um silencio entre nós dois, parei pra ouvir a conversa das garotas... “Ah, eu to carente... parei de ficar, preciso de um namorado” e aproveitei pra dizer: “Cara, eu to muito carente. Tô precisando de uma namorada... Alguém pra eu amar, saka?”. Dessa vez eu não tenho certeza se a mina olhou, mas eu já sabia que não ia pegar ela mesmo. Tudo bem, gordinhas não fazem muito o meu tipo u_u'.

  Finalmente a Lotação chegou no Centro. Descemos em frente a Igreja na Av. São Paulo e fomos andando até a Feira de Artesanato, pra ver se encontrava algum conhecido por lá. Encontrei um carinha da escola, acho que é Gabriel o nome dele; o cumprimentei, e os amigos, sentei do lado dele pra ver se saia algum assunto e pá, mas ficou todo mundo sentado sem falar porra nenhuma, até que apareceu o Athamy todo loco, dizendo que deu risada lendo o post da Mortadela, que eu tinha mandado justamente na hora que ele tava comendo um sanduíche de mortadela e que ficou com vontade de atacar o pão pra longe com medo. Eu dei risada e me senti meio que lisonjeado, e falei algo do tipo “mortadela verde, pode crer!” e depois me despedi e sai andando com o Rodriguez vendo as lojinhas.
  Demos uma andada pela cidade, procurei algum louco da minha escola, tipo o Gustavo ou o Jé, ou os dois juntos, mas não achei ninguém. Perto da praia tinha uma pivetada do Aracy do período da tarde me olhando, eu não sabia se eles queriam tretar comigo ou se tavam com medo, ou se me conheciam de algum lugar e panz (H)... Vi muita gente feia pelo caminho até a ponte, inclusive o Lucas, e ele tava com a Linne, a namorada dele, ou ex, ou namorada, ou ex...
Cumprimentei os dois e tentei puxar algum assunto...
– E ae, o que tem pra fazer aqui em Mongaguá fim de semana?
– Putz, sei lá – respondeu o Lucas.
– Mas caraio... O que vocês fazem quando vem pra cá? Onde que ceis ficam?
– Ah, a gente anda por aí, fica no... – e ele falou um monte de codenome lá que eu não entendi nenhum, e depois ofereceu um bang lá que ele tava bebendo.
– Quê é isso?
– É pinga com mel.
– Onde que vende?
– Lá no trilho
– Onde que é isso? G_G – eu pensei em um lugar, mas não lembrava de ter um bar ali...
– Pô, fica lá perto da Golden...
– Ah, já sei!
Fomos andando lá até o tal barzinho e tal... Chegando la eu reparei que o local era movimentando, e tava me sentindo um merda por não conhecer nada na... própria cidade, digamos assim. Pedi pro tiozinho duas pingas-com-mel, e de quebra comprei um cigarro e uma caixa-de-fósforos. Fraco do jeito que sou, já fiquei um pouco alegrinho com a mistura que deu, e fui andando meio tonto pela ruazinha até uma calçada, onde parei pra beber e fumar.
  Depois saímos e voltamos, todos juntos, para a feirinha, onde ficamos sentados no meio de todo mundo – uma sensação boa, ser o centro das atenções xD. E lá na rodinha de índio que estávamos, do lado apareceu uns carinhas, que ainda não sei direito o motivo, o Lucas foi arrumar confusão, e o Rodrigo que já tinha se amigado com ele, foi comprar a briga junto 'uhsahuas. Eu só sei que era eles dois chamando os outros dois moleques de EMOs, falando que iam bater neles, e eu e a Linne não sabíamos onde meter a cara, e ficamos de longe esperando o rolo todo passar 'hieaeaheahaehieaehae.
  Passou um tempo, e fomos andar pela praia, quando avistamos duas garotas na praia, que a Linne foi na maior cara de pau agitar pra gente xD. Como já era de se esperar, a resposta foi “não”, mas pra ajudar a lascar tudo, o Rodrigo falou alguma coisa usando a famosa frase “a gente somos”, o que fez as garotas dar risada e tirar uma onda com nossas caras ¬¬'.

  Afetado pelo álcool e aquela coisinha que tem no Gudang, que nem diria o Rodrigo, tive que “liberar adrenalina”, 'haha, então tivemos a brilhante idéia de ir até o parquinho que ta montado na cidade, e num dos piores brinquedos, segundo o Lucas, o "Kamikaze". Achei coincidência, pois esse é o apelido dele – ou será esse o apelido dele por causa do brinquedo?
  No caminho, avistamos uma garota sentada num banquinho, e o Rodrigo matuto que é chegou conversando com a guria, e quando parei pra olhar, ele já estava a engolindo; lascou mó beijão na menina, e pra não ficar de vela, sentamos a uns dois bancos longe dali, onde por sorte, encontrei um cigarro Malboro limpinho, que fumamos quase inteiro, antes de perceber que aquilo não foi muito higiênico :X.
  Quando o Rodriguez acabou a comilança, conseguimos de uma forma descolar os quatro ingressos de graça, e então corremos logo pra atração. Depois de sentado na primeira cadeira, eu fiquei gritando pro carinha: “ISSO AQUI NÃO TA FECHADO! NÃO TA PRESO!”, e o Rodrigo ficava tentando me consolar falando: “Já vai fechar! Calma!” HAUHUHAUHA. Um minuto dentro do brinquedo e eu já tava quase me arrependendo, porque tenho um cagaço de altura, e quando aquela porra virava de ponta cabeça e eu olhava pro chão e minha bunda saia do assento, porque meu corpo caia pra frente na grade, então pra ver se descontraia eu começava a gritar: “A GENTE VAI MORRER! ROCK N ROLL! AHHH! UHULL!” e a Aline deu outro grito: “QUEM TA FALANDO ISSO? É O RAUL?” e eu respondi: “Só pode, né?”.
  Após sairmos do brinquedo, o Lucas ficou se queixando que queria vomitar, bem na hora em que apareceu um moleque perguntando se a gente tinha pego um celular, o celular que os carinhas da praça, que o Lucas e o Rodrigo chamaram de EMOs, tinham perdido. Na hora eu pensei: “Puta merda, era o que faltava. Agora a gente ta fudido”. Mas depois de muita discussão e troca de palavrões, todo mundo foi pro seu caminho, e a gente seguiu em direção ao ponto de ônibus.

  Chegando lá, perdemos uma lotação que tinha acabado de sair, e eu até dei risada de outra, que tava com uma plaquinha escrita "TÔ SUAVE" 'hahaha. Mas não demorou muito e chegou uma vaziazinha.
  No nosso ponto de descida eu perguntei pro Lucas se era verdade mesmo que ele ia mudar de cidade, e ele falou que era, então dei um abraço por trás bem apertado e me despedi, e o Rodrigo que adquiriu um grande afeto por ele, deu outro.

  Já na casa do papai, bebemos um copo de Pepsi pra matar a sede e tirar o bafo, e então fomos dormir depois de um longo dia, ou pelo menos tentamos... com tanto pra conversar.

*Mais um texto pra lista dos inúteis e sem emoção, mas o que vale é recordar.

Escrito: 11/01/2009 19h23m - Postado: 02/10/2010 19h51m

dια 03 ▫ Curtição em Mongaguá - Parte 1

Começo de ano, em Mongaguá e sem nada pra fazer...

  Eu e o Rodrigo saímos um pouco da toca e fomos tomar um sorvete ruim pra caraio que vende lá em frente a loja da irmã dele. Depois começamos a andar sem rumo pelas ruas de Agenor procurando algo legal pra se fazer, já aproveitando a deixa para olhar as paulistenhas que passavam pela avenida voltando da praia.
  O Rodrigo, muito sagaz, decidiu não sei porque entrar no mercado Krill que tem lá pela área. Logo a minha brilhante mente brilhou, dizendo à mim mesmo: “é agora a hora, Raul. Vai! Vai!” e eu comentei com ele aquela minha antiga aspiração, de entrar em um SuperMercado e encher o carrinho de compras e depois largar em algum corredor. Ia ser bem estranho, aos olhos dos funcionários, dois adolescentes babacas com um carrinho cheio de coisas inúteis passeando pelo mercado, então decidimos encher uma cesta, assim já dava até menos trabalho para os gentis empregados reporem no devido local.
  Ao passar pelos corredores fomos colocando de tudo dentro do carrinho... salgadinho, refrigerante, bebida alcoólica e até uma lata de... eu nem sei do que era aquela lata! Aproveitando pra comentar mais uma vez a inteligência do Rodrigo, que foi capaz de ver a garrafa de Vodka escrita "Teor alcoólico: 30%". Fiquei surpreso e disse pra ele: “Pow, eu não sabia que tinha isso nas garrafas” e esperando uma resposta sabia, ouvi... “Muito menos eu”.
  Passado um tempo e a cesta já bem cheia, tentamos deixa-la jogada em algum canto, mas todo lugar que eu olhava tinha algum repositor andando pelo mercado. Mas sortudo que sou, consegui encontrar um corredor vazio, bem no momento importuno, e deixei a cesta lá, em cima de uma caixa de leites.

  Andando mais uma vez pela avenida, entramos em uma loja que vendia coisas de praia, tipo óculos, bonés, cangas... então perguntei pra mulher: “Quanto ta essa bola de volley?” – detalhe, eu já tinha entrado lá ontem e perguntado a mesma coisa – Ela ficou olhando pra minha cara... então respondeu: “Ta dez reais”. Nós saímos dando risada, e eu falei pra ele: “Vamo lá de novo, mas dessa vez você pergunta”. Daí fomos os dois babacas andando em direção a loja, paramos na porta e apontando a bola o Rodrigo perguntou: “Quanto ta a bola de volley?”. A mulher começou a dar risada e respondeu: “Dez reais, rsrs”.
  No caminho de volta entramos numa lanhouse que o Rodrigo tinha uma meia hora guardada de credito, e eu fui no balcão e perguntei: “Quanto ta a hora?” e o molequinho: “Ta quatro reais”. Eu fiquei indignado com aquilo, e tirando um sarro, mas não aparentando, falei pra ele: “Nossa, mas por que aqui é tão caro? Que roubo!”. O molequinho ficou olhando pra mim, e fez uma cara de medo ao mesmo momento em que balançava os ombros 'kkk.
  Demos um tempinho lá dentro da Lan, olhando o Orkut, respondendo scraps... quando apareceu um outro molequinho falando com o Rodrigo: “Ow, a Carina ta te chamando” e eu disse: “Como você descobriu que a gente tava aqui? O_O” daí o pentelho ficou dando risada meio que sem graça e eu falei pra ele: “A gente só vai com uma condição” e ele: “Qual?”...
Saímos da LanHouse e fomos até a lojinha, daí o moleque chegou pra mulher e falou: “Quanto ta essa bola?” e a mulher respondeu pra ele: “Ta dez reais ¬¬”.

Continuação: http://raulizar.blogspot.com/2010/01/03b.html

Escrito: 10/01/2010 11h40m - Postado: 30/09/2010 19h31m
Free Counters